Nas últimas semanas discutimos o texto do René Barbier “SOBRE O IMAGINÁRIO” - “PONTOS DE VISTA: O que pensam outros
especialistas?”.
O
texto vem para responder a demanda sobre a conceituação do imaginário social. É
uma abordagem do imaginário na visão de vários autores em diferentes épocas. O
final do século XX foi uma época favorável à extensão deste tema. Nessa época
filmes, coleções e livros estavam voltados para este tema com maior
desenvolvimento. O termo de imaginário pode mudar o significado para cada
pessoa, somos nós que construímos esse significado e que muitas vezes, diz
respeito ao momento em que estamos inseridos. Para uns o imaginário pode ser
uma produção de devaneios de imagens fantástica. Para outros, tudo que não
existe, ou seja, uma espécie de outro
mundo fora da realidade dura e concreta. Para alguns a representação do imaginário é
como um resultado de uma força criadora própria à imaginação, para outros a
representação vem como uma manifestação para a construção da identidade humana.
A história do conceito do imaginário é
dividida em três fases: A fase da sucessão, da subversão e a fase da
autorização.
Fase da sucessão: Essa fase é caracterizada pela atualização do pensamento racional e a
potencialização da função imaginante do ser humano. Após os pré-socráticos o
pensamento grego impõe um dualismo entre o real e o imaginário, nessa fase
existe dois lados: de um lado a sensação e a percepção do ser humano e do outro
a fantasia, o sonho, a fabulação e a arte.
Fase da subversão: Esse momento se vai afirmar por uma atualização e por uma
potencialização do real. Era notável nessa fase uma ambivalência entre os
gregos, nesse momento era impossível se desfazer do imaginário. Para a existência do real é necessário fazer
um desvia para o imaginário. O imaginário reina nesse período.
Fase da autorização: Essa fase acontece no final do século XX com o equilíbrio do real com o
imaginário. Essa é uma fase “imaginário-real-racional”, um período de
equilíbrio entre os dois polos. O homem deve viver dividido entre esses dois
polos, ele deve viver equilibrado entre o real e o imaginário.
Discutimos
também o texto do Edgar Morin
A
palavra sociedade, sociólogo (Da natureza da sociedade).
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