segunda-feira, 4 de março de 2013

Rodas de leituras do PETCIS



Nas últimas semanas discutimos o texto do René Barbier “SOBRE O IMAGINÁRIO” - “PONTOS DE VISTA: O que pensam outros especialistas?”.


                            O texto vem para responder a demanda sobre a conceituação do imaginário social. É uma abordagem do imaginário na visão de vários autores em diferentes épocas. O final do século XX foi uma época favorável à extensão deste tema. Nessa época filmes, coleções e livros estavam voltados para este tema com maior desenvolvimento. O termo de imaginário pode mudar o significado para cada pessoa, somos nós que construímos esse significado e que muitas vezes, diz respeito ao momento em que estamos inseridos. Para uns o imaginário pode ser uma produção de devaneios de imagens fantástica. Para outros, tudo que não existe, ou seja,  uma espécie de outro mundo fora da realidade dura e concreta.  Para alguns a representação do imaginário é como um resultado de uma força criadora própria à imaginação, para outros a representação vem como uma manifestação para a construção da identidade humana.
                            A história do conceito do imaginário é dividida em três fases: A fase da sucessão, da subversão e a fase da autorização.
Fase da sucessão: Essa fase é caracterizada pela atualização do pensamento racional e a potencialização da função imaginante do ser humano. Após os pré-socráticos o pensamento grego impõe um dualismo entre o real e o imaginário, nessa fase existe dois lados: de um lado a sensação e a percepção do ser humano e do outro a fantasia, o sonho, a fabulação e a arte.
Fase da subversão: Esse momento se vai afirmar por uma atualização e por uma potencialização do real. Era notável nessa fase uma ambivalência entre os gregos, nesse momento era impossível se desfazer do imaginário.  Para a existência do real é necessário fazer um desvia para o imaginário. O imaginário reina nesse período.
Fase da autorização: Essa fase acontece no final do século XX com o equilíbrio do real com o imaginário. Essa é uma fase “imaginário-real-racional”, um período de equilíbrio entre os dois polos. O homem deve viver dividido entre esses dois polos, ele deve viver equilibrado entre o real e o imaginário.

Discutimos também o texto do Edgar Morin
A palavra sociedade, sociólogo (Da natureza da sociedade).

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