As paixões ordinárias - David Le Breton (p.111 - 177)
Sobre o livro:
Esta é uma abordagem antropológica das emoções e das culturas. As percepções sensoriais, ou a experiência, e a expressão das emoções parecem emanar da intimidade mais secreta do sujeito; entretanto, elas também são social e culturalmente modeladas. Os gestos que sustentam a relação com o mundo e que colorem a presença não provêm nem de uma pura e simples fisiologia, nem unicamente da psicologia - ambas se incrustam a um simbolismo corporal que lhes confere sentido, nutrindo-se, ainda, da cultura afetiva que o sujeito vive à sua maneira.
História das Lágrimas - Anne Vincent Buffault - Cap. 2: A troca de lágrimas e as suas regras – p. 23-43
Sobre o livro:
Esta é uma abordagem antropológica das emoções e das culturas. As percepções sensoriais, ou a experiência, e a expressão das emoções parecem emanar da intimidade mais secreta do sujeito; entretanto, elas também são social e culturalmente modeladas. Os gestos que sustentam a relação com o mundo e que colorem a presença não provêm nem de uma pura e simples fisiologia, nem unicamente da psicologia - ambas se incrustam a um simbolismo corporal que lhes confere sentido, nutrindo-se, ainda, da cultura afetiva que o sujeito vive à sua maneira.
História das Lágrimas - Anne Vincent Buffault - Cap. 2: A troca de lágrimas e as suas regras – p. 23-43
Sobre o livro:
E se as lágrimas tivessem
história? Entender, em termos de história, uma das nossas atitudes mais
secretas e demonstrativas permite-nos refletir sobre as maneiras subtis ou
constritas de, conforme a época e a sociedade, utilizar essas formas de emoção.
Nenhuma lágrima se assemelha à outra e, se examinarmos os dois séculos que nos
precederam, constataremos facilmente as alterações que se verificaram no cerne
desta manifestação da emoção. A história das lágrimas constitui uma forma
original e nova de reler o nosso passado e de interrogar o nosso século.
Os alimentos dos afetos - Boris Cyrulnik - Introdução; Cap. 1; p. 5-45
Sobre o livro:
A afeição é uma necessidade
tão vital que, quando somos privados dela, nos apegamos intensamente a qualquer
acontecimento que faça uma migalha de vida voltar a nós, a qualquer preço.
Neste livro, Boris Cyrulnik conta como o tumulto do passado ainda murmura na
criança mais velha que estabelece novos vínculos afetivos e sociais. E como o
apetite sexual na adolescência constitui um momento sensível na evolução da
reparação de si. Uma nova atitude diante do sofrimento psíquico, a resiliência
propõe construir esse processo de libertação.
O paradigma perdido - Edigar Morin
Sobre o livro:
Este livro representa uma
verdadeira revolução no estudo dos problemas do homem e abre perspectivas
verdadeiramente inéditas e novas para a comprennsão do fenómeno humano. Até
aqui a antropologia movimentava-se, sobretudo, em torno do fenómeno razão;
Edgar Morin pretende que passe a movimentar-se em torno do fenómeno natureza, o
'paradigma perdido'.
CYRULNIK, B. Introdução. In
_________ Os patinhos feios. Brasil:
Martins Fontes, 2004. p. 1-18.
Sobre o livro:
Sobre a resiliência - Maria
Callas, a voz do século XX, foi uma menina consumida por carências afetivas,
num depósito de crianças imigradas de Nova Iorque; Barbara, massacrada por um
estupro paterno e perseguida durante a guerra, soube cantar sua vida e todos
cantarolam suas canções; Georges Brassens, menino mau, deve a um professor a
descoberta da poesia, que deu outra solução à sua revolta...Esses casos de resiliência
são famosos. E Boris Cyrulnik mostra como esse processo se instala já na
primeira infância, com a tecedura dos laços afetivos e, depois, a expressão das
emoções.
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